“Já tentei de tudo: sabonete para acne, passar pasta de dente, receita da internet… nada resolve.”
Esse é o tipo de relato que ouço com frequência no consultório. A acne, apesar de comum, ainda é cercada de mitos e práticas erradas que acabam piorando o quadro e atrasando o tratamento correto.
O erro mais comum que observo? A automedicação com produtos inadequados — e muitas vezes agressivos — sem orientação dermatológica.
A Dor Real de Quem Sofre com Acne
A acne não é apenas uma questão estética. Ela pode causar dor, manchas, cicatrizes e um impacto direto na autoestima. Muitos pacientes já chegam ao consultório após anos de tentativas frustradas, sentindo vergonha da pele e até evitando contato social.
É nesse cenário que surgem erros frequentes: uso de ácidos sem prescrição, excesso de esfoliação, rotina de skincare baseada em redes sociais, ou uso repetitivo de antibióticos tópicos sem controle médico.
O Que Diz a Ciência?
Práticas comuns entre pacientes podem agravar o quadro de acne:
Uso excessivo de produtos secativos e adstringentes
Esfoliantes físicos ou químicos em excesso aumentam a irritação e dificultam a cicatrização.
Uso prolongado de antibióticos tópicos
Acreditar que acne é apenas “coisa da adolescência” e esperar que “suma sozinha” atrasa o início de terapias eficazes — algo que a literatura científica mostra como crucial para evitar cicatrizes.
A boa notícia: Tratamento Guiado e Personalizado
O tratamento da acne é eficaz quando individualizado, com base no grau da acne (leve, moderada ou severa), tipo de pele e histórico do paciente.
Conclusão
Se você tem acne e sente que já tentou de tudo sem sucesso, saiba: o problema não é você — é o caminho que foi seguido até aqui. A automedicação e os conselhos de internet raramente funcionam para um problema multifatorial como a acne.
A boa notícia? Com o acompanhamento dermatológico, é possível sim controlar a acne, evitar cicatrizes e recuperar a saúde da pele.