“Acordei cheia de vergões pelo corpo, que coçam tanto que parece que a pele vai explodir. Tomei um antialérgico, melhorou um pouco, mas no dia seguinte voltou tudo de novo…”
Esse tipo de relato é extremamente comum no consultório. A urticária, apesar de parecer simples à primeira vista, pode ter um impacto profundo na qualidade de vida de quem convive com ela — principalmente quando as crises são frequentes e imprevisíveis.
O Que é Urticária?
A urticária é caracterizada por lesões de pele elevadas, avermelhadas, com bordas bem definidas e intensa coceira. Essas lesões surgem repentinamente e podem desaparecer em poucas horas, apenas para reaparecer em outra parte do corpo.
Existem dois grandes tipos:
Urticária aguda: dura menos de 6 semanas e, geralmente, está ligada a infecções, medicamentos ou alimentos.
Urticária crônica: persiste por mais de 6 semanas e pode surgir com ou sem causa aparente (idiopática)
O Desespero de Quem Sofre com Crises
A urticária crônica afeta não só a pele, mas também o sono, o humor, a produtividade e a autoestima. A coceira intensa e o medo de novas crises geram ansiedade, sensação de perda de controle e isolamento social.
Muitos pacientes passam anos tentando identificar “gatilhos” alimentares ou ambientais, suspender dezenas de produtos, ou tomar antialérgicos por conta própria — sem sucesso real.
E Agora? Qual é o Caminho?
A boa notícia é: urticária tem tratamento — e não precisa controlar sua vida. O acompanhamento com o dermatologista é essencial, pois o manejo vai muito além de tomar um antialérgico.
Conclusão
Se você está convivendo com urticária, saiba: não é normal ter coceira e lesões recorrentes na pele. Mesmo quando as crises aparecem “do nada”, há tratamento efetivo — e ele começa com o diagnóstico certo.
Não tente resolver sozinho. Procure um dermatologista.